Colunista critica comercialização de peixe na Pedra do Ver-o-Peso: “Medieval”
O colunista do Diário do Pará, Mauro Bonna, soltou críticas à comercialização de peixe na tradicional Pedra do Ver-o-Peso, considerando-a um hábito “medieval”. Em sua nota, Bonna ressalta que a modernidade e a higiene demandam o fim dessa prática, sugerindo a necessidade de um terminal pesqueiro adequado para Belém, uma vez que a cidade é o principal entreposto de pescado na região.
A Pedra do Ver-o-Peso, conhecida por sua intensa atividade comercial, tem sido alvo de críticas por questões relacionadas ao forte odor, chamado de “pitiú”, e à presença de urubus atraídos pelos resíduos de peixes descartados na baía do Guajará. Além disso, a área sofre com o impacto do tráfego intenso de caminhões pesados, afetando o trânsito e os casarões históricos no centro de Belém.
Nos anos 90, um grande terminal pesqueiro afundou no rio devido ao descaso da prefeitura. O projeto, iniciativa do ex-prefeito Hélio Gueiros, visava proporcionar um espaço adequado para a comercialização de pescado. No entanto, Edmilson Rodrigues deixou o local abandonado até o desastre. Outra tentativa foi feita na rodovia Arthur Bernardes, no bairro do Tapanã, mas o terminal construído pelo Governo Federal nunca chegou a operar. Concedido a uma empresa de Manaus no ano passado, o espaço ainda não entrou em funcionamento.
