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Coligação que apostou na reeleição de Bolsonaro racha após multa de R$ 22 milhões de Alexandre de Moraes

O partido Republicanos (PR) vai recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para não ter recursos do partido bloqueados por conta da ação movida pelo PL com questionamento às urnas eletrônicas. A informação foi confirmada na quinta-feira, dia 24, pelo presidente da legenda, Marcos Pereira, à TV CNN Brasil.

Além do presidente do Republicanos, o deputado Cláudio Cajado (BA), do PP, afirmou que o partido não foi consultado sobre a ação do PL que pede a anulação de votos em algumas urnas eletrônicas no segundo turno do pleito, informou o jornal O Estado de S. Paulo.

Na quarta-feira, 23, o presidente do TSE, ministro Alexandre Moraes, rejeitou a ação do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, para anular votos do segundo turno das eleições deste ano.

Na decisão, Moraes condenou o PL e os demais partidos da coligação do mandatário a pagarem uma multa de R$ 22,9 milhões por tentar tumultuar o pleito. Deste modo, além do PL, o Progressistas (PP) e o Republicanos foram punidos.

O processo do PL foi apresentado na terça-feira, dia 22, com base em um relatório sobre suposta “falha” em cinco dos seis modelos de urnas usadas na votação.

Moraes já havia cobrado no mesmo dia, em uma decisão a jato, que o PL apresentasse dados que comprovem suposta falhas também no primeiro turno das eleições. Isso porque as mesmas urnas questionadas pelo partido foram usadas nos dois turnos da votação, mas o PL só questionou votos na disputa presidencial.

No primeiro turno, o PL elegeu uma ampla bancada no Congresso com 99 deputados federais e oito senadores.

O partido manteve o pedido restrito somente ao segundo turno argumento que estendê-lo para toda a votação causaria “grave tumulto”.

Fonte: CNN Brasil

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