A cidade de São Francisco, no estado americano da Califórnia, é um laboratório de ideias progressistas de esquerda. Famosa pela ponte Golden Gate desde 1932, a cidade se tornou um polo do progressismo durante o ápice do movimento hippie, e desde então virou um padrão, sendo inclusive objeto de piadas e sátiras sobre o excesso de progressismo.
Em tempos recentes, a sátira começou a integrar a realidade de maneira feroz. A Câmara Municipal de São Francisco “descriminalizou” a prática conhecida como “shoplifiting”, que seria traduzido para algo como “furto em lojas”. Um crime tão comum nos EUA que rende para si um termo próprio.
Porém, nos ares progressistas da cidade, essa prática foi considerada não violenta e por isso descriminalizada, seguindo os preceitos do abolicionismo penal. Roubar produtos de loja em valores abaixo de 950 dólares não causa mais nenhuma punição na cidade.
O resultado, é que a cidade assistiu aumento escancarado de furtos. São lojas e mais lojas sendo assaltadas a cara dura, sem que ninguém possa fazer nada e, se fazer, o prejuízo pode ser maior do que o valor furtado. Pelas redes sociais, multiplicam os vídeos de estabelecimentos comerciais sendo furtados na cidade. Alguns fecharam as portas, outras criaram um aparato de segurança de dar inveja aos locais mais violentos do Brasil.
A onda de furtos chegou a um nível intolerante, que motoristas de carros estão deixando seus veículos abertos para que estes não sejam quebrados. Assim os donos evitam que o prejuízo do carro quebrado se some ao que foi roubado de dentro dele.
Nesta semana, causou polêmica o projeto da deputada do PSOL Talíria Petrone, que quer descriminalizar os furtos por necessidades no Brasil. O projeto conta com apoio da deputada paraense, também do PSOL, Vivi Reis.
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