O Censo 2022, conduzido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), trouxe à tona um fenômeno crescente: o aumento no número de belenenses optando por morar em apartamentos. Embora as casas ainda prevaleçam como a forma predominante de moradia no país, os dados mostram uma mudança gradual nas preferências habitacionais.
Em Belém, 183.583 pessoas adotaram os apartamentos como residência, representando um pouco mais de 14% da população da cidade. No entanto, a maioria esmagadora dos belenenses continua a residir em casas, com 77,15% dos habitantes optando por essa forma de moradia, segundo os resultados do Censo.
Apesar do crescimento observado, a tendência de vida em apartamentos está concentrada em um número reduzido de cidades. Apenas 49 dos 5.570 municípios do país registram 25% ou mais de sua população residindo em prédios.
Em média, as cidades brasileiras têm apenas 2,5% da população vivendo em apartamentos, sendo os municípios mais populosos os responsáveis por impulsionar esses números.
Entre as 319 cidades com pelo menos 100 mil habitantes, 171 apresentam 10% ou mais de seus moradores residindo em apartamentos. Em 14 dessas cidades, esse percentual ultrapassa um terço da população.
No Pará, além de Belém, destacam-se também Marituba e Ananindeua, ambas na região metropolitana da capital. Esses municípios registram 12,92% e 11,36% de seus habitantes vivendo em apartamentos, respectivamente, com Marituba apresentando um dos maiores aumentos percentuais.
