Na último sexta-feira, o jogo da seleção brasileira em Belém revelou-se um excelente negócio para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Apenas com a venda de ingressos, a CBF arrecadou impressionantes R$ 10,9 milhões. Além disso, a comercialização dos direitos de transmissão e as publicidades estáticas também contribuíram significativamente para os lucros.
Até o ano passado, a CBF havia terceirizado a comercialização dos jogos, bem como os direitos associados, por meio de uma empresa que venceu um processo de licitação. No entanto, a CBF optou por não renovar esse contrato, que previa o pagamento de US$ 1,5 milhão (quase R$ 7,5 milhões na cotação atual) por partida à confederação.
Durante esse período, com exceção dos jogos das eliminatórias, a seleção brasileira raramente atuou em território nacional. Os números impressionantes de Belém enfatizaram a importância de a seleção realizar mais partidas em solo brasileiro. Essa estratégia não só reforça os cofres da CBF, mas também aproxima os torcedores da equipe nacional, criando um vínculo mais forte entre os fãs e o time.
A decisão da CBF de trazer mais jogos para o Brasil não apenas atende às demandas financeiras da confederação, mas também fortalece a conexão entre os jogadores e a apaixonada torcida brasileira, que agora tem a oportunidade de apoiar sua seleção mais de perto.