A ausência do poder público em Belém está levando caos na saúde pública da capital paraense. Nesta segunda-feira (11), a equipe de reportagem da TV Liberal percorreu unidades de saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPA’S) em vários bairros de Belém e constatou longas filas, falta de médicos, falta de medicamentos, falta de materiais e até postos fechados por problemas na rede elétrica.
A reportagem mostrou longas filas, muito calor e reclamações de pacientes a espera de consulta no Pronto Socorro da 14 de março.
Na unidade de Saúde da Sacramenta, médicos foram dispensados porque a unidade não tinha energia elétrica. Quem foi lá atrás de atendimento, se deparou com as portas fechadas. Uma funcionária da unidade informou que até nesta quarta-feira (13) o problema seria solucionado. Saúde espera?
Na UPA de Icoaraci o cenário também era caótico, unidade superlotada, longa espera, pacientes pelo chão porque faltou cadeiras. Na UPA da Sacramenta, o cenário era o mesmo.
Na unidade de saúde do Telégrafo, pacientes denunciaram apenas dois médicos atendendo de manhã e um à tarde. Quem precisou ir ao dentista, teve que remarcar a consulta, pois não havia materiais para o profissional atender os pacientes.
Nos últimos meses, o parawebnews tem denunciado sistematicamente problemas na gestão da saúde de Belém. Em abril, a equipe responsável pela gestão da pandemia de Covid-19, da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), pediu exoneração.
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No mesmo mês, a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) anunciou redução no quantitativo e valores de plantões de equipes médicas.
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Na última semana, um vídeo que circulou pelas redes sociais, mostra médicos conversando com pacientes que estão esperando e falam sobre superlotação e falta de medicamentos.
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Parece que a prefeitura de Belém esqueceu do “Viva o SUS!”.
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