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Bombeiros do Pará protagonizam resgates emocionantes em Porto Alegre

A área central de Porto Alegre, especialmente a Cidade Baixa, testemunhou um dos momentos comoventes graças à intervenção dos Bombeiros Militares do Pará na noite da segunda-feira (6), no Rio Grande do Sul (RS). Os militares paraenses protagonizaram o reencontro emocionante entre uma senhora desaparecida e seus familiares, em uma cena que trouxe alívio em meio à tragédia das enchentes.

Nesta terça-feira (7), os bombeiros paraenses deslocaram-se para o município de Eldorado do Sul, onde cerca de 30 mil pessoas encontram-se desabrigadas, segundo dados da prefeitura local. O governador do Pará, Helder Barbalho, enfatizou o compromisso do estado em fornecer apoio integral às operações de busca e resgate no Rio Grande do Sul, buscando trazer alívio à população afetada.

Ajuda especializada e compromisso humanitário

Por determinação do governo do Estado, uma equipe composta por cinco especialistas do Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do Pará foi enviada para prestar auxílio civil-militar à população gaúcha atingida pelas chuvas extremas e enchentes. O grupo, que partiu na tarde da última sexta-feira, 3, tem como missão primordial salvar vidas e colaborar nas operações de resgate em áreas afetadas pelas enchentes.

O planejamento inicial prevê a permanência da equipe no local por uma semana, podendo ser prorrogado após avaliação do cenário. A atuação dos bombeiros paraenses, em estreita cooperação com as autoridades locais e o Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom), reflete o compromisso conjunto de oferecer assistência humanitária em momentos de crise.

Desafios diante do desastre natural

As fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul afetaram centenas de municípios e resultaram em dezenas de mortes. Além disso, o desastre climático comprometeu o fornecimento de água tratada e energia elétrica em um grande número de residências. A elevação do nível do rio Guaíba atingiu recordes históricos, agravando ainda mais a situação das comunidades ribeirinhas.

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