Bob Fllay defende Manu Bahtidão e detona Gaby Amarantos: “você foi para o Faustão porque era uma coisa inusitada”
Humorista Bob Fllay critica Gaby Amarantos e outras cantoras paraenses por disputas de protagonismo no cenário musical, defendendo Manu Bahtidão como a verdadeira responsável pela popularização do tecnomelody no Brasil.
A repercussão do programa Altas Horas continua intensa nas redes sociais após a troca de farpas entre cantoras paraenses durante uma homenagem à cultura musical do Pará, exibida no último sábado (31). A controvérsia começou com uma declaração de Gaby Amarantos, que reivindicou para si o pioneirismo do tecnobrega, afirmando: “Aqui é a precursora pioneira, Brasil”. A fala foi interpretada como uma provocação à cantora Manu Bahtidão.
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O humorista e deputado estadual Bob Fllay, amigo pessoal de Manu Bahtidão, decidiu entrar na polêmica para defender a cantora. Em um vídeo extenso, Fllay criticou duramente Gaby Amarantos e outras artistas do cenário musical paraense, alegando que, ao invés de celebrarem o reconhecimento da música do estado, estariam envolvidas em “picuinhas”.
“O que a Manu fez pelo tecnomelody, ninguém fez! E não adianta a Gaby Amarantos ir ao Altas Horas num momento que era para celebrar a música paraense e ficar lá de ‘chavequinho’, com picuinha, dizendo ‘porque eu sou a precursora’! Não é, Gaby! Você tentou, mas não conseguiu, né? Você ficou famosa, Gaby, muito mais pelo teu carisma, extravagância e jeito caricato do que pela sua música”, iniciou Bob Fllay.
Ele prosseguiu, questionando o impacto da carreira musical de Gaby Amarantos: “É verdade que você ganhou um Grammy Latino, mas em uma categoria muito específica. Eu não quero desmerecer seu Grammy, na verdade, fico orgulhoso como paraense, mas pergunta para alguém fora do estado se conhecem alguma música desse teu álbum? Ninguém conhece! Agora, colocar um tecnomelody como a música mais tocada do Brasil, primeiro lugar no Spotify, fazer shows de tecnomelody em estados diferentes todos os dias, ninguém fez isso, cara! Essa é a mordição da Gaby, porque ela não conseguiu fazer o que a Manu conseguiu”, continuou.
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Bob Fllay também rebateu as alegações dos fãs de Gaby Amarantos, que a defendem como a primeira a levar o tecnobrega/tecnomelody para programas de televisão nacionais: “‘Ah, porque eu fui a primeira a ir ao Faustão, ao Fantástico‘… você foi, mas não conseguiu promover o tecnomelody. Vocês foram ao Fantástico, ao Faustão, porque era algo inusitado: ‘olha os figurinos deles! Olha os lasers no peito!’ Foram por isso que vocês foram! Eu não estou criticando, isso também é motivo de orgulho para o Pará. Mas quem estourou no Brasil inteiro foi a Manu Bahtidão, com várias músicas simultaneamente. E é por isso que ela é perseguida. Quando a Manu se destacou, começaram os ataques”, afirmou Fllay.
O humorista ainda criticou o comportamento de outros cantores paraenses, comparando-os a caranguejos vivos em uma panela: “Alguns cantores da música paraense parecem caranguejos vivos na panela. Quando um tenta sair, outro vai e puxa porque quer que ele não saia do fundo, igual a ele”, explicou Fllay.
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Ele também lembrou que Gaby Amarantos e Joelma já enfrentaram situações semelhantes: “Essa perseguição que a Manu enfrenta hoje, a própria Gaby Amarantos já passou. Tu esqueceu, Gaby, que tu era perseguida aqui? Tudo que tu postava, diziam: ‘olha essa palhaça, ridícula! Olha essas roupas, envergonhando o Pará! Olha essa mentirosa, falando mal do Jurunas! Credo, essa mulher é ridícula, só fala de charque!’ Tu não aguentou e foi embora daqui! A Joelma, a mesma coisa. Eu lembro como se fosse hoje, quando ela foi cantar no programa do Leão, diziam: ‘olha essa mulher, parece um pavão, só pena!’ A Joelma foi embora há mais de 20 anos porque era muito criticada aqui”, relembrou Fllay.
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Por fim, Bob Fllay destacou que Manu Bahtidão enfrenta mais críticas do que Gaby Amarantos por ter permanecido no Pará por mais tempo e, ainda assim, alcançado grande sucesso. Ele argumenta que, gostando ou não da Manu, foi ela quem elevou o tecnomelody a um novo patamar, popularizando o ritmo em outras regiões do Brasil, e que, por isso, não merece os ataques que vem sofrendo.
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