Belém (PA) – Nos meses de março e abril deste ano, o município de Belém registrou 21 casos positivos de malária. Foram nove casos em março, nos bairros da Cabanagem, Guamá, Pedreira, Umarizal e Telégrafo, e 12 em abril, no Umarizal e Telégrafo. A Sesma registrou um caso em 2018. Em 2019 e 2020, não houve nenhum registro da doença em Belém. Em 2021, foram registrados nove casos. Por conta desse aumento de casos, uma ação educativa voltada para a prevenção da malária marcou este dia 25 de abril, instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como o Dia Mundial de Luta contra a Malária.
Durante a manhã de segunda-feira, 25, a equipe do Programa de Controle da Malária da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) promoveu abordagem educativa com uso de folders, estande expositivo em 3D sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de malária, coleta de lâminas para diagnóstico da doença, além de teatro humano e apresentação da banda sinfônica da Guarda Municipal. A programação foi realizada em frente ao Solar da Beira, no complexo Ver-o-Peso.
A ideia do Dia D de combate à Malária foi mobilizar, informar e sensibilizar à população sobre a importância das ações de vigilância da malária no município de Belém e evidenciar a necessidade da participação e cooperação das unidades de saúde e comunidade para a eficácia das práticas e prevenção de ocorrência da doença.
O diretor de Vigilância em Saúde da Sesma, Adriano Furtado, explica que equipes da secretaria acompanham os casos da doença, desde o diagnóstico, até a conclusão do tratamento.
“Estamos em uma região onde essa doença é endêmica, podendo aumentar ou diminuir a quantidade de casos de uma ano para o outro. Daí a importância das ações de reforço, prevenção e combate à doença. Seguiremos intensificando as ações de controle dos insetos transmissores e pedimos a colaboração da população no recebimento dos agentes de controle de endemias nas suas residências e arredores”, reforça.
Sintomas – A malária é uma doença parasitária, causada por quatro diferentes tipos de protozoários Plasmodium. Três deles são encontrados no Brasil e podem transmitir a doença, sendo mais comum na região Norte do país. A transmissão ocorre pela picada de um mosquito infectado ou compartilhamento de agulha ou outros objetos cortantes com pessoas contaminadas.
Para se prevenir: elimine possíveis focos mosquito, impedindo o acúmulo de água parada; use de mosquiteiros e inseticidas; em áreas de risco, use roupas que protejam pernas e braços; opte por usar telas em portas e janelas; use repelentes.
Os sintomas da malária são: febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça (que podem ocorrer de forma cíclica).
Ao primeiro sinal desses sintomas é importante procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima para diagnóstico e tratamento.
Fonte: Agência Belém
