Belém não está entre as cidades-sede do projeto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a possível realização da Copa do Mundo Feminina de 2027 no Brasil. Apesar da recente reforma do Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, no valor de aproximadamente R$ 500 milhões, para adequá-lo aos padrões exigidos pela FIFA e pela Conmebol, a capital paraense não foi incluída na lista de possíveis locais para sediar o evento.
A CBF confirmou seu interesse em candidatar o Brasil como anfitrião no início do mês, e a prefeitura de Belém rapidamente expressou seu desejo de ser uma das cidades-sede. No entanto, até o momento, a entidade não enviou convites à cidade para integrar o projeto.
O plano brasileiro para a Copa de 2027 inclui 10 cidades-sede: Fortaleza, Recife e Salvador no Nordeste; Porto Alegre no Sul; Manaus no Norte; Cuiabá e Brasília no Centro-Oeste; e Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo no Sudeste.
O Brasil está competindo com três candidaturas para sediar o evento em 2027: Alemanha/Bélgica/Holanda; Estados Unidos/México; e África do Sul. A decisão final da FIFA será anunciada em 2024.
A CBF tem até 8 de dezembro para enviar todos os documentos à FIFA, que analisará todas as cidades indicadas. Portanto, há a possibilidade de que outras cidades possam ser incluídas no projeto após uma minuciosa inspeção.
Com base nas análises, a FIFA elaborará um relatório de avaliação das candidaturas até maio de 2024. A escolha da sede para a Copa do Mundo Feminina de 2027 ocorrerá em 17 de maio do ano seguinte, durante a votação no Congresso Anual da FIFA.
O Novo Mangueirão, após sua reforma, atende agora aos requisitos da FIFA e da Conmebol para receber jogos internacionais, com uma capacidade ampliada de 35 mil para 50 mil espectadores. A estreia da seleção brasileira nas eliminatórias sul-americanas ocorreu no estádio, recebendo elogios da CBF. No entanto, Belém aguarda uma resposta quanto à sua inclusão nas cidades-sede da Copa do Mundo Feminina de 2027.