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Belém fica atrás de outras cidades amazônicas por não ter estrutura para receber cruzeiros

Belém tem um grande potencial turístico, mas fica atrás de outras cidades amazônicas quando o assunto é receber cruzeiros. A falta de estrutura portuária para receber navios de grande porte é um dos principais fatores que oneram a operação e prejudicam a competitividade da cidade.

Durante a temporada de cruzeiros deste ano, apenas um navio grande, o Volendam, com capacidade para 1.200 passageiros, atracou em Belém. Os demais navios foram de expedição, bastante pequenos. Ao todo, apenas 2.900 passageiros visitaram a capital paraense. Em Santarém, por outro lado, o número foi muito maior, com cerca de sete mil passageiros.

A situação de Belém é ainda mais complicada quando se considera que a cidade está em uma rota de cruzeiros que navegam pelo Rio Amazonas, o que significa que os navios passam por lá, mas não conseguem atracar. Belém compete com outras cidades amazônicas, como Macapá, Santarém e Manaus, para atrair turistas, mas sua infraestrutura portuária limitada é um grande obstáculo.

A falta de um porto adequado para receber navios de grande porte significa que Belém está perdendo oportunidades importantes de negócios e turismo. Os cruzeiros trazem dinheiro para as cidades, e o número limitado de visitantes significa menos receita para a economia local. É importante que a cidade trabalhe para melhorar sua infraestrutura portuária e se torne mais competitiva em relação a outras cidades amazônicas.

Enquanto isso, os turistas continuam a comprar cruzeiros que passam pelo Rio Amazonas, mas acabam por visitar outras cidades que têm portos adequados para receber navios de grande porte. Belém precisa agir rapidamente para não ficar para trás.

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