A Margem Equatorial, região que abrange bacias petrolíferas do Amapá ao Rio Grande do Norte, desponta como o novo polo da indústria do petróleo no Brasil. À medida que a exploração avança, cidades como Belém devem se beneficiar com investimentos em infraestrutura, logística e geração de empregos. A capital paraense, que já conta com um porto estruturado, pode se tornar um centro estratégico para atender à Bacia do Pará-Maranhão, atraindo empresas e movimentando a economia.
Além de Belém, outras cidades como Macapá (AP), São Luís (MA), Fortaleza (CE) e Natal (RN) estão na rota de crescimento impulsionado pelo setor. A Petrobras lidera os investimentos na região, prevendo aportes de mais de R$ 24 bilhões até 2028, o que deve transformar economicamente as áreas envolvidas. No entanto, a exploração ainda enfrenta desafios ambientais, como a negativa de licenças pelo Ibama, o que pode impactar o cronograma da produção.
Com potencial para se tornar um novo eixo de riqueza no país, a Margem Equatorial já atrai a atenção de investidores nacionais e estrangeiros. Caso as operações avancem, Belém pode consolidar-se como peça-chave nessa nova fronteira energética, fortalecendo sua economia e criando novas oportunidades para a população.
