ENTRETENIMENTO

Após Jovem Pan, Record também demite Rodrigo Constantino por comentários do caso Mariana Ferrer

Após ser desligado do quadro de colaboradores da Record TV – conforme adiantou a coluna de Maurício Stycer -, o comentarista Rodrigo Constantino afirmou que a decisão da emissora foi causada por pressão dos anunciantes. Ele já havia sido demitido pela Jovem Pan na tarde de quarta-feira, 4.

Veja a reportagem sobre a demissão aqui: Rodrigo Constantino é demitido da Jovem Pan após questionar estupro de Mari Ferrer

No vídeo, ele afirma que se sua filha fosse estuprada, perguntaria a ela quais foram as circunstâncias em que o fato teria acontecido e, dependendo de como foi, não denunciaria quem a estuprou. Após a repercussão negativa, a Jovem Pan demitiu o comentarista. Nesta quinta-feira, 5, foi a vez da Record anunciar seu desligamento do quadro de funcionários. Constantino afirma que sua fala foi tirada de contexto.

Em publicação feita em seu Twitter, Constantino criticou a pressão – a que chamou de “tática fascista” – e afirmou que o departamento comercial da Record “pediu arrego”.

“A Record foi mais um veículo que não aguentou a pressão. O departamento comercial pede ‘arrego’, pois recebe pressão de fora, dos chacais e hienas organizados, dos ‘gigantes adormecidos’. Sim, perdi mais um espaço, mas sigo com minha total independência e com minha integridade”, escreveu.

Nota da Record – A demissão de Rodrigo Constantino foi confirmada pela Record. Em nota, a emissora atribuiu o desligamento às “posições que o profissional assumiu publicamente sobre violência contra a mulher”.

O jornalismo dos veículos do Grupo Record tem acompanhado com muita atenção o caso de Mariana Ferrer e o Grupo não poderia, neste momento, deixar qualquer dúvida de que justiça não se faz responsabilizando ou acusando aqueles que foram vítimas de um crime.

“Apesar de ter garantias de liberdade editorial e de opinião, julgamos que o posicionamento adotado por Constantino não compactuou com o nosso princípio de não aceitar nenhum tipo de agressão, violência, abuso, discriminação por questões de gênero, raça, religião ou condição econômica”, continua a nota. “Este é o compromisso do jornalismo do Grupo Record”.

Veja a postagem de Constantino:

Fonte: UOL

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