O açaí, fruto típico da Amazônia, não é apenas símbolo cultural do Pará: tornou-se uma das principais engrenagens da economia local de Belém. Chamado popularmente de “ouro roxo”, o produto movimenta milhares de trabalhadores, do campo às feiras da capital, e projeta o estado no cenário internacional como referência em bioeconomia.
Dados recentes mostram que, em 2024, o Pará exportou mais de 60 mil toneladas de açaí, alcançando mercados como Estados Unidos e Japão. O crescimento reflete a versatilidade do fruto, sua alta demanda global e o fortalecimento de políticas sustentáveis de produção.
No cotidiano dos paraenses, o açaí é indispensável. Nas comunidades ribeirinhas, famílias consomem até 8 litros por dia, o que mostra como o fruto é parte essencial da alimentação local. Além disso, sua cadeia produtiva envolve desde o extrativismo sustentável até a comercialização em grandes centros urbanos, gerando emprego e renda para milhares de famílias.
Com a realização da COP30 em Belém, o açaí deve ganhar ainda mais visibilidade como ícone da bioeconomia amazônica. Além de alimentar os mais de 40 mil participantes previstos para o evento climático da ONU, o fruto será destaque como exemplo de aliança entre preservação da floresta e geração de desenvolvimento sustentável.



