Que os buracos estão por toda Belém, isso é fato comprovado e registrado todos os dias pelos moradores da capital.
Mesmo estando há dez meses no comando, o abandono e descaso da gestão municipal com a cidade, também é visto no entorno do Bosque Rodrigues Alves, um dos pontos turísticos da cidade.
Em publicação feita nesta quinta-feira, 21, no blog da jornalista Dedé Mesquita, o médico veterinário e Mestre na Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Heriberto Figueiredo, falou sobre o descaso no espaço.
“Sou médico veterinário, morador do bairro do Marco-Belém-Pará, depois de um longo período sem poder caminhar por problemas de saúde, na segunda-feira passada, dia 18, voltei a caminhar ao redor do Bosque e um grande susto pelo descaso que me deparei com o calçamento do entorno das avenidas Almirante Barroso e Rômulo Maiorana e das travessas Lomas Valentinas e Perebebuí. Mesmo não sendo da área, entendo que o calçamento ao redor do Bosque é inadequado para práticas esportivas (cooper ou corridas) devido às irregularidades das pedras portuguesas que lá foram colocadas, embora reconhecendo sua beleza, já que são lindas pedras”, disse.
“Por falta de manutenção, várias pedras se deslocaram de onde estavam fixadas, formando verdadeiras crateras, colocando em risco de acidentes iminentes, das pessoas que praticam esportes no local, principalmente, os “jovens” da melhor idade e pessoas com deficiências. Além disso, as pedras se deslocam para o meio fio e ruas aumentando consideravelmente os riscos de acidentes, devido os veículos passarem em alta velocidade, podendo atirar essas pedras em grandes distâncias. Observei também a falta de poda nas árvores que ficam na periferia interna do bosque e que estão sobre as grades de ferro do local, além de várias partes dessas grades estão quebradas, devido à queda de árvores, e no entorno externo das calçadas, muito LIXO. Por ser um Patrimônio Histórico da cidade de Belém, sugiro às autoridades municipais e estaduais, que em parcerias cuidem melhor do Bosque Rodrigues Alves”, completou.
“Por fim, não entendam como críticas e sim como zelo de minha parte pelos espaços públicos. Entendo das diversas atribuições de um gestor de uma cidade grande como Belém, mas não podemos deixar essas vitrines de nossa cidade se quebrarem”, finalizou.



