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Advogados apontam indícios de tortura e falta de prevenção à Covid-19 na penitenciária de Santa Izabel

Um grupo de advogados aponta indícios de tortura contra internos do Complexo Penitenciário de Santa Izabel, na Região Metropolitana de Belém. O portal G1 solicitou nota à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e aguarda resposta.

Segundo relatos de presidiários, os detentos estariam sendo espancados com uso de cassetetes e gás lacrimogêneo à noite, obrigados a permanecer no sol, fiscalizados durante visitas por teleconferência, além de receber comida estragada e falta de medidas de prevenção à Covid-19.

O advogado André Leão, que já integrou a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PA), afirma que os relatos ocorrem há alguns dias não só na capital, como no interior. Ele diz que a Seap estaria, “de alguma forma, dificultando até o atendimento dos próprios advogados junto aos internos”.

Leão aponta, ainda, que medidas de prevenção ao novo coronavírus não estariam sendo cumpridas nas unidades prisionais.

Doenças – “Inclusive há relatos de falta de uso de máscaras no complexo e que há muitos presos com tuberculose, outros diversos problemas, e confinados. Muitos juízes também não estão liberando a saída, mesmo com diagnóstico de risco para a Covid-19, como apresentar comorbidades, problemas de respiração. A gente percebe que está acontecendo algo muito estranho com essas denúncias”, afirma.

Ainda segundo Leão, um pedido de investigação deve ser protocolado junto ao Ministério Público do Pará, para que os relatos sejam devidamente apurados.

Fonte: portal G1 Pará

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