Uma operação policial realizada na tarde deste sábado (27) resultou na prisão de três policiais militares do Pará e um civil suspeitos de envolvimento em um crime de sequestro e roubo ocorrido no município de Junco do Maranhão (MA). A ação ocorreu em Capitão Poço, no nordeste paraense, na ponte sobre o Rio Guamá.
Os policiais militares presos foram identificados como os cabos Manoel Vicente da Conceição Figueiredo e Nelson Luís da Conceição Figueiredo, além do soldado Francisco Leonardo Carneiro Oliveira. O quarto detido é o motorista civil Izac da Silva Haick.
Segundo as investigações, o grupo teria invadido um estabelecimento comercial no Maranhão, rendido e amarrado as vítimas, e subtraído cerca de 800 gramas de ouro, além de aparelhos celulares. Após o crime, os suspeitos fugiram em direção ao Pará.
Perseguição e prisão
O Núcleo Integrado de Operações (NIOP) emitiu um alerta para a 10ª Companhia Independente de Polícia Militar (10ª CIPM) sobre um Toyota Corolla cinza escuro, utilizado na fuga, que seguia rumo ao território paraense. A abordagem ocorreu por volta das 13h, durante a Operação Festas Seguras.
Durante a revista no veículo, os policiais encontraram o ouro roubado e um arsenal composto por quatro pistolas, dos modelos Beretta e PT, além de um revólver calibre .38.
Uma das vítimas do crime se deslocou até a Delegacia de Polícia Civil de Capitão Poço, onde realizou o reconhecimento formal dos suspeitos. Todos foram autuados em flagrante por roubo qualificado.
Investigação e providências
A Corregedoria da Polícia Militar do Pará foi acionada imediatamente para acompanhar o caso e adotar as medidas administrativas e disciplinares cabíveis em relação aos policiais envolvidos.
A Polícia Civil informou que as investigações continuam em conjunto com as autoridades do Maranhão e que outras prisões relacionadas ao crime já foram realizadas no estado vizinho.
A reportagem solicitou um posicionamento oficial da Polícia Militar do Pará para esclarecer a situação funcional dos agentes presos e quais providências administrativas serão adotadas. Até o fechamento desta matéria, não houve retorno.
O espaço permanece aberto para manifestação da PMPA e dos demais envolvidos.




