Um prédio abandonado no bairro do Reduto, em Belém, apresenta risco de colapso estrutural e preocupa moradores e comerciantes da região. O imóvel foi vistoriado pela Defesa Civil e condenado pelo Corpo de Bombeiros, que apontaram perigo para pedestres e veículos que circulam diariamente pelo local.
Um prédio localizado na esquina da rua Gaspar Viana com a travessa Piedade, no bairro do Reduto, em Belém, apresenta risco de desabamento e tem gerado apreensão entre moradores e comerciantes da área. O imóvel fica próximo a pontos turísticos e de grande circulação, como o Porto Futuro II e a praça Waldemar Henrique.
A Prefeitura de Belém, por meio da Superintendência Municipal de Defesa Civil, realizou uma vistoria técnica no local nesta semana para avaliar as condições estruturais da construção e identificar possíveis riscos à segurança da população. Segundo o órgão, mais informações deverão ser divulgadas após a conclusão do relatório técnico.
Moradores relatam que o prédio apresenta rachaduras visíveis, infiltrações e grande quantidade de vegetação, sinais claros de abandono e deterioração. O imóvel estaria desocupado há pelo menos cinco anos, segundo relatos da vizinhança.
Na tarde da última segunda-feira (15), o Corpo de Bombeiros esteve no local após solicitação dos moradores. A corporação condenou a estrutura e apontou risco iminente de colapso, reforçando a necessidade de providências urgentes para evitar acidentes.
Além do risco estrutural, a população denuncia que o prédio abandonado tem servido como abrigo para criminosos, que utilizariam o espaço como esconderijo após assaltos cometidos na região. A situação aumenta a sensação de insegurança em uma área que possui intenso fluxo de pedestres e veículos.
Outro ponto de preocupação é a possibilidade de queda dos muros e partes da estrutura, que podem atingir pessoas, motocicletas e carros estacionados nas proximidades. Muitos motoristas utilizam o espaço ao redor do imóvel para estacionamento durante o dia, o que amplia o risco de acidentes.
Em nota, a Secretaria Municipal de Turismo e Cultura de Belém informou que o imóvel é de propriedade particular e que o responsável deverá ser notificado para adotar as medidas necessárias, conforme determina a legislação.
Enquanto aguardam providências, moradores cobram uma solução rápida para evitar uma tragédia em uma das áreas mais movimentadas e valorizadas do bairro do Reduto.



