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Ruthetty pode ter sido morta a pauladas, aponta laudo

Primeiras análises da Polícia Científica apontam que a artista pode ter sido agredida antes de ser encontrada em uma casa na Marambaia; ex-companheiro é o principal suspeito.

A morte da cantora paraense Rute Gomes dos Santos, conhecida como Ruthetty, ocorrida na manhã desta quarta-feira (3), no bairro da Marambaia, em Belém, está sendo investigada pela Polícia Civil como possível feminicídio. Informações preliminares da Polícia Científica indicam que a artista pode ter sido agredida antes de ser encontrada dentro da residência onde o corpo foi localizado.

De acordo com apurações divulgadas pelo jornalista Wesley Costa, da Rádio Liberal+, a vítima apresentava ferimentos na região da cabeça. O principal suspeito é o ex-companheiro da cantora. As primeiras análises apontam que, após o ataque, o autor teria montado uma cena para simular suicídio, posicionando um tecido no pescoço da vítima.

A família descarta a hipótese de suicídio. Parentes relataram que o imóvel estava desorganizado e que havia marcas de sangue no local. Em vídeos publicados nas redes sociais por familiares, é possível observar manchas no ambiente enquanto é citada a possibilidade de luta corporal. O celular da artista não foi encontrado e estaria desaparecido desde a última sexta-feira (28).

O corpo de Ruthetty foi recolhido pela Polícia Científica do Pará e levado ao Instituto Médico Legal (IML), onde permaneceu até a noite desta quarta-feira. O velório está previsto para quinta-feira (4), em uma capela na travessa Lomas Valentinas, no bairro do Marco.

A Polícia Civil informou que o caso é investigado sob sigilo pela Delegacia de Feminicídio (Defem). Testemunhas estão sendo ouvidas, imagens de câmeras serão analisadas e novas perícias estão em andamento para esclarecer as circunstâncias da morte.

Ruthetty foi uma das vozes mais conhecidas da música romântica e do tecnomelody no Pará, com canções como “Viver de Ilusão” e “Amor da Minha Vida, Eterno Amor”. No fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, ganhou projeção nacional e passou a ser reconhecida como um dos nomes do gênero. Em 2024, ela retomou apresentações e comentou, em entrevista ao Grupo Liberal, a relação do público paraense com sua trajetória artística.

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