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Deputado critica paralisação do Hospital Materno-Infantil de Ananindeua e responsabiliza Dr. Daniel Santos: “não cumpriu o combinado”

Deputado Erick Monteiro afirma que a obra do Hospital Materno-Infantil está parada por falta de contrapartida da prefeitura; gestão municipal ainda não se manifestou.

Durante uma entrevista ao Égua do Podcast, que foi ao ar nesta terça-feira (2), o deputado estadual Erick Monteiro (PSDB) falou sobre os problemas de Ananindeua após o rompimento político com o atual prefeito da cidade, Dr. Daniel Santos (PSB). Entre os temas abordados, além das discussões políticas, o parlamentar destacou a construção do Hospital Materno-Infantil do município, que, segundo ele, está com as obras paradas por falta de contrapartida da prefeitura. Monteiro também comentou sobre os investimentos gerais, que, segundo ele, ultrapassaram R$ 500 milhões.

De acordo com o deputado, o acordo previa que o Governo do Estado, por meio do governador Helder Barbalho (MDB), repassaria R$ 15 milhões para a construção da unidade de saúde, que seria referência para a Região Metropolitana, ajudando a desafogar hospitais como a Santa Casa. O valor de R$ 1 milhão restante, para completar o orçamento da obra, seria de responsabilidade da prefeitura. Segundo Erick, a obra está parada exclusivamente porque a gestão municipal não cumpriu sua parte no compromisso.

O caso, inclusive, foi encaminhado ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-PA). Erick Monteiro liderou uma comissão formada pelos deputados estaduais Fábio Figueiras (PSB) e Eliel Faustino (União Brasil) para solicitar uma apuração sobre o assunto, diante das dificuldades enfrentadas pela população de Ananindeua no acesso à saúde pública.

“Para mim, o ponto mais crítico é o Hospital Materno-Infantil. Eu participei da reunião que tratou da construção e da formalização do convênio. O valor total era de 16 milhões: 15 milhões do Governo do Estado e 1 milhão de contrapartida da prefeitura. Os 15 milhões estão na conta, mas a obra está parada”, afirmou. “E isso não prejudica apenas Ananindeua; o Hospital Materno-Infantil atenderia toda a Região Metropolitana e ajudaria a reduzir a pressão sobre a Santa Casa. O que aconteceu? O dinheiro está disponível, mas a construção não avança”, completou.

O parlamentar levantou ainda a hipótese de que a paralisação da obra seria uma estratégia política do prefeito Daniel, com o objetivo de alegar que o Governo do Estado não cumpriu o acordo e, assim, construir uma narrativa de perseguição.

“Na minha avaliação, isso cria a impressão de que se tenta responsabilizar o Helder, sugerindo que ele não concluiu a obra — o que não corresponde à realidade”, concluiu.

Solicitação de posicionamento

Entramos em contato com a Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa) para questionar o percentual de execução da obra. Também solicitamos um posicionamento da Prefeitura de Ananindeua sobre as alegações do deputado Erick Monteiro e aguardamos retorno.

Por Lucas Contente

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