Mais uma vez, a esquerda de Belém consegue transformar uma boa notícia em polêmica vazia. A deputada Lívia Duarte (PSOL) resolveu criticar o investimento no show de Mariah Carey, que será realizado no palco Vitória Régia, como se houvesse dinheiro público envolvido. Mas não há. O evento pertence ao grupo do Rock in Rio, tem patrocínio da Vale e é financiado 100% por recursos privados.
O custo estimado é de R$ 30 milhões — poderia ser o triplo que não caberia contestação. Empresas privadas podem investir quanto quiserem. Ponto final. Mais ainda: o evento será televisionado para o mundo, em um acordo internacional do Rock in Rio com emissoras globais, e contará com artistas paraenses em destaque. Ou seja, além do espetáculo, haverá projeção cultural e turística para Belém.
Mas o que faz a esquerda? Critica. Troca alhos por bugalhos, como se a prefeitura ou o estado estivessem bancando o show. A mesma esquerda que, não faz muito tempo, corria para defender os megashows de Lady Gaga e Madonna em Copacabana, quando foram atacados pela direita. Lá, os eventos também tiveram patrocínios privados e apoio público. O Rio ganhou projeção internacional e ninguém da esquerda questionou.
Aqui em Belém, a hipocrisia é escancarada. Quando o evento traz benefícios para a cidade — empregos temporários, turismo aquecido, rede hoteleira lotada, artistas locais no palco e a imagem da capital do Pará transmitida para o mundo — a esquerda prefere jogar contra. É a velha política de criar narrativas onde não existem problemas.
Em vez de torcer pelo sucesso da cidade, preferem plantar desinformação e tentar transformar iniciativa privada em vilã. O resultado? Atrapalham o debate público e mostram incoerência ideológica. Se fosse no Rio, aplaudiriam. Como é em Belém, criticam.
A verdade é que a esquerda de Belém deveria parar de tentar sabotar o que projeta a cidade e reconhecer que grandes eventos como esse só trazem ganhos para todos. A incoerência já passou do limite.



