As dificuldades financeiras do Paysandu continuam a desafiar a diretoria bicolor. De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Bruno Amâncio, somente em 2025 o clube já pagou mais de R$ 12 milhões referentes a dívidas antigas. Os valores foram quitados com a ajuda de doações de abnegados, sem a utilização de receitas próprias do clube.
Um dos principais entraves é o transfer ban imposto pela FIFA, em razão de um débito com o Torreense, de Portugal. Para se livrar da punição e poder registrar novos atletas, o Papão deve receber R$ 600 mil do Banpará, recurso que será destinado à regularização da pendência. O clube já iniciou o processo para o pagamento junto à entidade internacional.
Apesar da pressão causada por dívidas históricas, a atual diretoria tem conseguido manter a folha salarial em dia. Segundo apurou Bruno Amâncio, o presidente Roger Aguilera precisou desembolsar uma quantia milionária de recursos próprios para garantir o pagamento da última folha.
Além do caso envolvendo o Torreense, o Paysandu ainda precisa lidar com acordos judiciais, débitos trabalhistas e valores devidos a empresas que prestaram serviços ao clube. Esses passivos seguem como um dos principais obstáculos para a estabilização financeira e esportiva do Papão.



