O Aeroporto Internacional de Belém está prestes a ganhar um novo reforço em sua infraestrutura: um hotel com 148 quartos, batizado de Hotel Amazon Hub. O investimento de R$ 41 milhões, liderado pela concessionária NOA, será executado em três etapas e tem como objetivo ampliar a capacidade de hospedagem da cidade para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada em novembro de 2025.
A primeira etapa, já em andamento, prevê a entrega de 74 acomodações com 144 leitos até o evento. A estrutura onde o hotel será instalado já existe e estava sem uso, localizada a poucos metros do terminal de passageiros. Agora, ela será requalificada e transformada em um espaço moderno, com foco em conforto, tecnologia e conveniência. A nova unidade contará com autoatendimento, lavanderia, estacionamento, vending machines e salas para pequenas reuniões.
O hotel será construído em uma área de 5.500 m² dentro do sítio patrimonial do aeroporto. A segunda etapa do projeto, com previsão de conclusão até o final de 2026, incluirá um hub de eventos com capacidade para até 300 pessoas, voltado para o público corporativo. Já a terceira fase, prevista para 2027, vai adicionar mais quatro pavimentos, elevando o total de quartos para 148.
Segundo Artur Thiago Costa, diretor financeiro da NOA, o projeto está alinhado à estratégia de transformar o entorno do aeroporto em um polo de conexões e negócios, ampliando a geração de empregos e renda em Belém. A iniciativa faz parte de um plano de desenvolvimento urbano e inovação sustentável, o Masterplan, criado com base em estudos sobre o potencial da região.
Além do hotel, o aeroporto passa por outras obras de modernização que somam R$ 450 milhões. As intervenções incluem ampliação das áreas de embarque, instalação de novos mezaninos, uma nova praça de alimentação, sistemas de climatização e iluminação 100% sustentáveis, além da ampliação do pátio de aeronaves e melhorias nas pistas e sinalizações.
Para Marco Antônio Migliorini, diretor-presidente da NOA, essas ações são cruciais para melhorar a mobilidade, a experiência dos passageiros e a atratividade do terminal para novos voos e parcerias comerciais, especialmente em um ano estratégico para o Pará com a chegada da COP30.
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