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‘Não há surto da doença’, diz secretário de gestão da política de saúde do Pará sobre Mpox

Sipriano Ferraz, da Sespa, afirmou que a situação está controlada e pediu que a população mantenha a calma diante dos novos casos.

Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (28), o secretário adjunto de Gestão da Política de Saúde do Pará, Sipriano Ferraz, afirmou que não há surto de Mpox no estado, apesar do aumento no número de casos confirmados em 2024 e 2025. Segundo ele, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) acompanha de perto a situação e adota medidas para garantir o controle da doença.


De acordo com dados oficiais da Sespa, em 2023 foram registrados 27 casos da doença no Pará, com um óbito ocorrido em Belém. Em 2024, o número de casos confirmados subiu para 64, sem registro de mortes. Já em 2025, até o dia 23 de abril, foram confirmados 19 casos, com dois óbitos — um em Belém e outro em Ananindeua. As autoridades ressaltam que as duas mortes ocorreram em pacientes com comorbidades que agravaram o quadro clínico.

Veja a evolução dos casos de Mpox no Pará:

AnoCasos ConfirmadosÓbitos RegistradosObservações
2023271Óbito registrado em Belém
2024640Nenhum óbito registrado até o momento
2025*192Dados até 23 de abril; óbitos em Belém e Ananindeua, ambos com comorbidades

O secretário adjunto ressaltou que os casos confirmados estão sendo monitorados e que as equipes de vigilância em saúde atuam de forma ativa para identificar novos casos, orientar pacientes e adotar medidas preventivas. Em caso de sintomas suspeitos, a recomendação é que a população procure imediatamente uma unidade de saúde para avaliação e diagnóstico.

A doença, conhecida anteriormente como varíola dos macacos, é causada por um vírus da mesma família da varíola humana. Seus sintomas incluem febre, dores no corpo, linfadenopatia (inchaço dos gânglios linfáticos) e lesões cutâneas, podendo variar de leve a grave, especialmente em pessoas com imunossupressão ou comorbidades.

A Sespa reforça que mantém atualizados os protocolos de atendimento e que não há necessidade de medidas extremas neste momento. A principal orientação é que a população busque fontes oficiais de informação e evite a disseminação de boatos.

Os dados sobre a situação da Mpox no estado podem ser consultados por meio dos canais oficiais da Sespa, que também disponibiliza informações sobre prevenção e tratamento.

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