O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de 79 anos, recebeu orientação médica para evitar substâncias com efeito vasodilatador, como o Viagra, e a prática de atividades físicas por 60 dias. A recomendação visa prevenir o risco de novos episódios de hemorragia intracraniana após uma cirurgia realizada em 10 de dezembro no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
A intervenção foi necessária para conter um sangramento interno decorrente de uma queda sofrida em outubro, no banheiro do Palácio da Alvorada. Durante o procedimento, os médicos também bloquearam a circulação em uma artéria próxima à área do coágulo em sua cabeça.
Restrições médicas
Entre as restrições estão a proibição de atividades físicas que elevem a frequência cardíaca, como corrida e musculação. Essas atividades poderiam aumentar o fluxo sanguíneo e provocar nova dilatação dos vasos, elevando o risco de sangramento.
Além disso, o uso de medicamentos para estímulo sexual, como o Viagra, está vetado. Esses fármacos, que promovem vasodilatação em diferentes partes do corpo, poderiam comprometer a recuperação do presidente.
Recuperação em andamento
Após passar nove dias em São Paulo para os procedimentos médicos, Lula retornou a Brasília e retomou parte de sua rotina no Palácio da Alvorada. Em vídeo publicado por sua esposa, Janja, o presidente foi visto realizando uma caminhada leve nos jardins da residência oficial, respeitando as limitações impostas pelos médicos.
Segundo o portal Poder360, Lula confidenciou a amigos e ministros que fazia uso regular de Viagra antes do acidente. O período de 60 dias de restrições será essencial para garantir a recuperação completa da área afetada pela hemorragia.
A equipe médica segue acompanhando o caso de perto, enfatizando a importância de evitar quaisquer fatores que possam aumentar o risco de complicações. Lula deve retornar a São Paulo para novas avaliações após o período de repouso indicado.
