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Dona Onete é internada em Belém para tratar infecção urinária

Conhecida como a "Rainha do Carimbó Chamegado", artista tem 85 anos. Sucesso nacional e internacional, a obra de Dona Onete foi considerada patrimônio imaterial do Pará.

A cantora Dona Onete está internada no Hospital Beneficente Portuguesa, em Belém, devido a uma infecção urinária. A internação foi confirmada pela equipe da artista nesta sexta-feira (13) como uma medida preventiva, considerando sua idade avançada.

Em comunicado oficial divulgado nas redes sociais, a equipe informou que Dona Onete apresenta um quadro estável e está sendo monitorada para evitar complicações. “Ela está bem e segue sendo acompanhada pela equipe médica”, destacou a nota.

Solidariedade e homenagens

A internação da artista mobilizou fãs e personalidades, que enviaram mensagens de apoio nas redes sociais. Entre elas, destacam-se nomes como Fafá de Belém, Milton Cunha, Daniela Mercury e o governador do Pará, Helder Barbalho.

“Saúde, rainha amada e amiga querida! Nós te amamos e estamos pedindo pela tua rápida recuperação”, escreveu Milton Cunha.

Dona Onete será um dos destaques do desfile da escola de samba Grande Rio no Carnaval de 2025, que homenageará o Pará. A artista está escalada para cruzar a Marquês de Sapucaí no dia 4 de março, celebrando a cultura amazônica.

Uma trajetória inspiradora

Nascida em Cachoeira do Arari, no Marajó, Dona Onete começou sua carreira artística após os 60 anos, lançando o álbum Feitiço Caboclo em 2012. Desde então, conquistou reconhecimento nacional e internacional com sucessos como No Meio do Pitiú e Carimbó Chamegado.

Ex-professora de história e estudos paraenses, a artista dedicou 25 anos ao magistério e foi secretária de cultura de Igarapé-Miri na década de 1990. Sua música, que mescla carimbó e influências regionais, já a levou a palcos de Portugal, França, Inglaterra e Finlândia.

Dona Onete acumula parcerias de destaque com artistas como Fafá de Belém, Gaby Amarantos e Daniela Mercury. Em 2023, sua obra musical foi reconhecida como patrimônio cultural imaterial do Pará, consolidando seu papel como um dos maiores expoentes da cultura amazônica.

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