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Pará decreta estado de emergência ambiental por incêndios florestais

Governador Helder Barbalho anuncia medidas rigorosas para combater queimadas, com proibição do uso de fogo em áreas rurais por 180 dias.

Em resposta ao aumento alarmante dos incêndios florestais na região amazônica, o estado do Pará decretou, nesta terça-feira (27), estado de emergência ambiental. A medida, que também inclui a proibição do uso de fogo para a limpeza de áreas rurais, foi oficializada em uma edição extra do Diário Oficial do Estado do Pará (DOEPA).

O decreto estabelece a suspensão imediata da permissão e utilização de fogo para qualquer finalidade, incluindo o manejo e a limpeza de áreas, pelo período de 180 dias úteis, a contar da data de publicação do documento. A decisão foi tomada em meio a uma situação que o governador Helder Barbalho (MDB) descreveu como “nunca vivida” no estado.

“O mês de julho registrou 3.300 focos de queimada, um aumento de 50% em comparação ao mesmo período de 2023. Trata-se de um recorde histórico no Pará, o que nos levou a adotar essas medidas duras, mas necessárias”, afirmou o governador.

O uso de fogo em áreas rurais é uma prática tradicional, considerada por muitos produtores como um método acessível e eficaz para eliminar plantas invasoras e pragas. No entanto, com o aumento das queimadas e os riscos associados à intensificação dos incêndios florestais, o governo estadual optou por endurecer as restrições para conter a degradação ambiental.

A situação no Pará é uma parte de uma crise mais ampla que atinge a Amazônia, com outros estados da região Norte também enfrentando desafios semelhantes. Rondônia, por exemplo, seguiu o mesmo caminho e decretou estado de emergência ambiental na mesma data.

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