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Praça da República: abandono e insegurança no coração de Belém

A Praça da República, um dos principais pontos de encontro de Belém, está prestes a receber um grande fluxo de visitantes com a chegada da quadra junina. Eventos como o Arraial do Pavulagem, que inicia neste mês de junho, atraem um grande número de pessoas, mas a atual situação da praça preocupa moradores e frequentadores devido ao estado de abandono e à crescente insegurança.

Quem passa pelo local registra os sinais de descaso, como as pedras que compõem o calçamento que estão soltas ou foram removidas, transformando uma simples corrida ou passeio em uma atividade perigosa. Os bancos, que deveriam servir de descanso para os visitantes, estão quase todos quebrados. As lixeiras de madeira, danificadas, agravam a questão da limpeza e da manutenção do local. Frequentadores preferem correr nas ruas ao redor, temendo quedas e lesões nas calçadas esburacadas.

INSEGURANÇA CONSTANTE
A insegurança na Praça da República é alarmante. Embora exista um posto da Guarda Municipal, os agentes raramente fazem as rondas. Quando ocorrem assaltos, as vítimas buscam ajuda dos seguranças particulares do Teatro da Paz, que patrulham a área externa.

A praça sofre, ainda, com o vandalismo. Muitos bueiros foram roubados para a retirada de fios de cobre, deixando buracos expostos. O caso da estátua de cobre, que foi furtada bem diante da guarda, mostra o descaso e a falta de vigilância adequada.

Leia aqui:
Vandalismo no monumento à República é parte do descaso da prefeitura de Belém

PROBLEMAS SOCIAIS
Um problema particular, que vale destacar, é a presença de um morador em situação de rua, conhecido na região, que sofre de transtornos mentais e é usuário de drogas. Frequentadores do espaço falam sobre o desconforto e medo, pois o mesmo demonstra comportamentos agressivos como gritar, jogar pedras e ameaçar pessoas, especialmente nas primeiras horas da manhã e à noite. O que demonstra, novamente, indicativo da falha dos serviços de segurança e saúde pública em fornecer o suporte necessário para ele e garantir a segurança da comunidade.

DECLÍNIO
Vale lembra que a Polícia Militar mantinha uma patrulha em frente ao prédio Manoel Pinto da Silva, oferecendo uma sensação adicional de segurança. Atualmente, essa presença foi retirada, deixando a Guarda Municipal como a única força de segurança. A falta de policiamento contribui para que a praça se torne um ponto de encontro para pessoas em situação de rua e usuários de drogas, principalmente à noite. Incidentes de vandalismo, como as duas invasões na loja Yamada, reforçam essa percepção.

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