A cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, foi palco de um resgate dramático na manhã desta quinta-feira (9), quando um cavalo ficou ilhado no telhado de uma residência. Batizado de Caramelo, o animal gerou comoção nas redes sociais e mobilizou equipes de resgate.
O resgate, realizado pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo com o acompanhamento de veterinários, revelou inicialmente uma surpresa: o equino foi identificado como uma égua, mas posteriormente os profissionais afirmaram tratar-se de fato de um cavalo.
A operação de resgate foi complexa e delicada. Para remover o animal do local, foi necessário sedá-lo e colocá-lo em um bote, uma tarefa que exigiu precaução e expertise por parte das equipes envolvidas.
O veterinário da Polícia Militar, Augusto Moscardini, destacou a complexidade da operação, levando em consideração o estado físico, o temperamento e o peso do cavalo, estimado entre 450 e 500 quilos. “Mesmo que seja um animal manso, na hora de aplicar a anestesia e chegar mais pessoas, ele poderia ter tido algum tipo de reação brusca que colocasse a integridade das pessoas em risco”, afirmou Moscardini.
O cavalo permaneceu pelo menos 24 horas ilhado, enfrentando riscos para sua saúde. Durante o transporte, os veterinários continuaram administrando medicação para mantê-lo imóvel, além de fornecer litros de soro para repor os líquidos perdidos durante o período de isolamento.
Moscardini ressaltou a sensibilidade dos cavalos a mudanças de rotina e ao decúbito prolongado, alertando para as possíveis complicações decorrentes dessa situação. “É um animal que tem uma série de complicações se passar muito tempo deitado”, explicou, mencionando riscos como baixa de pressão, lesões musculares e problemas gastrointestinais.