Professores da Universidade Federal do Pará (UFPA), da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira, 15.
A categoria reivindica pela recomposição salarial, reestruturação da carreira, revogação de atos autoritários e contrarreformas, a recomposição orçamentária e a isonomia entre aposentados e não aposentados.
Por lei, os campi devem funcionar com, ao menos, 30% dos serviços essenciais.
Desde o último dia 11 de março, os servidores técnico-administrativos (TAEs) das instituição, incluindo os da Universidade Federal Rural do Pará (Ufra), em Belém, estão com as atividades paralisadas.
Eles pedem, ainda, que a reposição salarial, que soma perdas de até 50%, seja iniciada ainda em 2024.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos divulgou que formalizou a proposta de reajuste do auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1 mil (51,9% a mais) a partir de maio, além do aumento em 51% nos recursos destinados à assistência à saúde suplementar (“auxílio-saúde”) e, ainda, de acréscimo na assistência pré-escolar (“auxílio-creche”) de R$ 321 para R$ 484,90.
