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Na manhã deste sábado (16), às 9h22, Heloisa dos Santos Silva, uma menina de apenas 3 anos, faleceu após nove dias de internação em estado grave. A notícia foi confirmada pela prefeitura de Duque de Caxias (RJ), que declarou que a criança teve uma parada cardiorrespiratória irreversível.
Heloisa foi atingida por disparos de arma de fogo na nuca e no ombro durante uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Arco Metropolitano, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro.
A criança estava sendo tratada na unidade de tratamento intensivo do Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, após o incidente. A família estava a caminho de casa, em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, quando o carro em que estavam foi alvejado pelos disparos.
Os agentes da PRF abriram fogo após o pai da criança, William Silva, dar sinal de parada. Além de Heloisa, estavam no carro seus pais, uma irmã de oito anos e uma tia. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público Federal, Polícia Federal e Corregedoria-Geral da PRF.
A equipe médica que atendeu a menina informou que ela apresentava diversos orifícios de entrada por perfuração de arma de fogo. Pelo menos dois tiros a atingiram, um no ombro e outro na nuca, que se fragmentou. O número exato de disparos será determinado após perícia.
Os três policiais envolvidos na morte de Heloisa foram afastados de suas funções e a arma de onde teria partido o disparo foi apreendida. O caso tem causado indignação e levanta questões sobre a conduta dos agentes e a segurança nas operações da PRF. A população aguarda respostas e justiça diante desta tragédia que ceifou a vida de uma criança inocente.
