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Belém é um exemplo que o discurso de defesa do meio ambiente do PSOL é só na teoria

O Brasil deveria conhecer Belém. Mas não a Belém dos pontos turísticos, dos passeios milimetricamente calculados para a melhor experiência possível ao turista. O Brasil deveria conhecer a Belém de verdade, que faz parte do cotidiano de cada morador, a Belém da gestão do PSOL, de Edmilson Rodrigues.

Se os jovens tendem a ter defesas apaixonadas de um mundo que chega a ser uma utopia, o PSOL talvez seja a personificação política disso, não é à toa que este partido é bem visto pela camada mais jovem da população. No entanto, entre o discurso e a prática, existe um “gap” gigantesco. E a capital do Pará está aí como exemplo.

Ontem mais uma mangueira veio abaixo na avenida Nazaré, famosa pelos seus frondosos corredores desta árvore que se tornou símbolo de Belém. Antes disso, na última semana, a cidade amanheceu em choque – e depois enlutou-, com a queda da histórica samaumeira do Complexo Arquitetônico de Nazaré. Doeu.

O ano nem completou 2 meses, mas já foram 5 árvores que caíram sem ainda estarmos no período mais crítico do inverno amazônico. E nem é preciso ser especialista, basta um rápido passeio pela ruas de Belém para ver que outros vegetais estão mal cuidados, sufocados pelo concreto e lixo ao redor dos seus troncos, ameaçando ter o mesmo destino da mangueira que caiu na noite desta terça-feira.

A Belém que quer ser palco das discussões mundiais sobre meio ambiente, não consegue manter suas árvores em pé, árvores estas que além de trazerem conforto térmico aos munícipes, também são parte da nossa história.

A Belém que quer ser palco das discussões mundiais sobre meio ambiente, não consegue realizar a licitação do seu transporte público, celebra carcaças pelas suas ruas, que jogam combustíveis fósseis no ar, com a leniência da prefeitura.

A Belém que quer ser palco das discussões mundiais sobre meio ambiente, não coleta e nem trata a esmagadora maioria do seu esgoto, joga nos canais, na baía do Guajará e no Rio Guamá, prejudicando a fauna aquática e as comunidades tradicionais que moram no outro lado desses rios.

A Belém que quer ser palco das discussões mundiais sobre meio ambiente, ver o lixo em cada esquina, inclusive no seu mais famoso cartão postal, não tem coleta seletiva e nem resolveu o problema do lixão de Marituba.

Venham, venham ver como é a Belém de Edmilson Rodrigues.

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