A muita lida coluna/ site na internet do jornalista Olavo Dutra mostrou com exclusividade: “Sem candidato federal para chamar de seu, o PSOL no Pará se vê obrigado a ceder espaços na administração de Belém para senador em fim de mandato Paulo Rocha, ex-governadora Ana Júlia e o próprio MDB do governador Helder Barbalho, enquanto prefeito Edmilson Rodrigues costura retorno ao PT para não perder bonde da história”.
“Ante a possibilidade cada vez mais tangível de o senador em final de mandato Paulo Rocha se declarar pré-candidato à Prefeitura de Belém pelo partido do presidente Lula da Silva (PT), em 2024, começa a nervosa dança das cadeiras na gestão Ed 50. O que se dá como definida é a saída da titular da Secretaria de Saneamento (Sesan), Ivanise Gasparin, braço forte do senador eleito Beto – da Fetagri – Faro, que deverá ser substituída por pessoa ligada ao Sindicato dos Urbanitários, comandado pelo grupo de Paulo Rocha”.
“Também haverá mudança no IPAMB, o instituto de previdência do município, e no IASB, que cuida da saúde dos servidores, onde gente de confiança da ex-governadora Ana Júlia assumiria. Resumo da ópera: ou o prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) se entrega logo de corpo e alma ao MDB da família Barbalho, ou vai acabar ficando de calça curta antes do tempo”.
“Tudo isso ocorre porque o PSOL, partido do prefeito Edmilson Rodrigues, não logrou êxito na disputa eleitoral de outubro 2022. A deputada Vivi Reis, federal, e Marinor Brito, estadual, juntas, sequer chegaram beliscar vaga na Câmara dos Deputados, sem falar que Marinor dará adeus à Assembleia Legislativa. Já o PT, que agora dirige o País, tem dois deputados federais, provavelmente irá assumir o controle da Sudam e do Basa e segue cobrando alto pelo apoio à eleição do prefeito de Belém”.
“O mesmo ocorre com o MDB, que quer administrar a Secretaria de Saúde do município (Sesma), a Funbosque e a Secretaria de Educação (Semec). Fonte ligada ao partido do governador Helder Barbalho garante que, com a bancada federal eleita, a promessa é de que ‘encaminhará muito em emendas parlamentares’ à Prefeitura de Belém, mas não se sente ‘convenientemente representada’ na gestão Ed 50. Como se sabe, não existe almoço grátis, nem aqui, nem na Cochinchina”.
“O que se diz é que as exigências do PT e do MDB são meros pretextos para a ruptura com a gestão Ed 50, jogando o próprio prefeito ao isolamento político e preparando alternativa para a sucessão municipal. Talvez seja para evitar esse isolamento que fatalmente lhe complicaria a reeleição que o grupo de Ed 50 vem negociando a saída do PSOL e o retorno ao PT, de onde, aliás, nunca saiu de fato e se acomodou como ‘puxadinho’”.
Fonte: Coluna Olavo Dutra