Na sexta-feira passada, dia 3, oito macacos-de-cheiro (Saimiri sciureus), do Parque Zoobotânico Bosque Rodrigues Alves, aqueles mesmos que são vistos passando sobre as grades do local, foram encontrados mortos. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) informou que continua no trabalho de investigações sobre as mortes dos animais e que, desde aquele dia, não foi mais detectada nenhuma morte.
A Semma explica que segue o procedimento protocolar orientado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) para a investigação da ou das causas das mortes.
Os exames de necropsias estão sendo feitos pela coordenação do Laboratório de Patologia Animal do Instituto da Saúde e Produção Animal (Labopat/Ispa) da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra). Eles são acompanhados pelas veterinárias do Bosque e do Centro de Zoonoses.
As amostras recolhidas dos animais mortos serão enviadas para o Instituto Evandro Chagas (IEC) ao término dos exames de necropsias.
A direção do Bosque Rodrigues Alves informa que não houve captura de animais vivos. Os técnicos estão fazendo a observação do comportamento dos macacos, para verificar se há alguma anormalidade, que, caso seja comprovada, haverá o procedimento de captura e isolamento dos animais para que sejam acompanhados pelos veterinários.
Os veterinários do Bosque Rodrigues Alves estimam que o laudo, com o resultado da ou das causas das mortes dos macacos, seja divulgado no prazo de 20 dias.
Com informações da Agência Belém
