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Ciência já encontra respostas sobre pessoas super-resistentes à covid-19

Por que algumas pessoas, mesmo em meio às ondas de novas cepas da coronavírus ou convivendo com pessoas contaminadas não pegaram covid-19?

Todos nós conhecemos alguém que, de alguma forma, conseguiu evitar a covid-19. Após a onda da Ômicron, a quantidade de pessoas que conseguiu essa façanha diminuiu, mas o fato é que elas ainda existem. Há alguma razão pela qual uma pessoa pode ser resistente à infecção?

É justamente isso o que a ciência está tentando descobrir. Inicialmente, as pesquisas focaram em entender quais fatores genéticos contribuíam para o agravamento da doença mesmo em pessoas sem fatores de risco. Eles descobriram que 20% dessas pessoas apresentavam mutações no genes que produzem interferon, uma substância usada pelo organismo como primeira linha de defesa contra o vírus.

Assim como a genética pode ser um determinante da gravidade da doença, ela também pode ser a chave para a resistência à infecção pelo SARS-CoV-2. E é nisso que os estudos se concentram agora: encontrar essas pessoas super imunes e identificar os genes que conferem essa proteção.

No estudo, foi descoberto que enquanto os homens eram maioria no grupo suscetível (53 vs. 33), as mulheres predominavam no grupo resistente ao coronavírus (57 vs. 29).

Os resultados sugerem que determinadas variantes genéticas encontradas com maior frequência nos parceiros resistentes estariam associadas à ativação mais eficiente de células de defesa conhecidas como exterminadores naturais.

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