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Servidores da educação municipal em greve sofrem cortes substanciais nos salários de maio

Belém (PA) – A Prefeitura Municipal de Belém (PMB) efetuou o corte no ponto dos servidores da educação municipal que estão em greve, sejam eles merendeiras, porteiros, auxiliares de serviços gerais, secretários de escola e técnicos, pessoal do nível fundamental em sua maioria. A principal reivindicação deles é que o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL), pague um salário mínimo no salário base de R$ 1212,00, que hoje é de R$ 869,26. Eles também pedem um reajuste do vale alimentação de R$ 370,00 para o valor de uma cesta básica de R$ 600,00.

Sequer o governo municipal apresentou proposta de reposição dos dias, queria logo a assinatura do acordo que previa apenas 4,5% em agosto e antecipação para junho dos 4,8% da campanha salarial passada. Contracheques desses trabalhadores estão, hoje, 31, com R$ 400, R$ 200, R$120.

É dessa forma que o “Governo da nossa gente” – o mesmo que se elegeu com a música do cantor MC Dourado dizendo “Faz o coração do amor” – está tratando os trabalhadores que lutam pelo mínimo. “Tenho certeza que não foi para isso que a categoria da educação votou em massa no Edmilson e no PSOL”, escreveu o jornalista Fabrício Rocha em postagem, no perfil dele, de apoio aos servidores.

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