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Damares Alves quer atrair investidores para construção de ponte ligando Belém ao Marajó

A Ilha do Marajó está tendo uma atenção especial por parte do atual governo federal. Situação jamais vista em outros governos e isso fica evidente quando se analisa a atuação da Ministra Damares Alves, que demonstra um carinho especial por essa região do Pará historicamente esquecida e com enormes desafios sociais e econômicos.

E como forma de gerar oportunidades e atrair investimentos internacionais para proporcionar o desenvolvimento socioeconômico dos municípios do Marajó, o governo federal vai apresentar a ilha no Pavilhão Brasil da Expo 2020 Dubai, nos Emirados Árabes. Os 25 milhões de visitantes previstos na feira internacional terão acesso a uma carteira de projetos e a produtos regionais que poderão ser exportados para todo o mundo.

No período do Expo Marajó estão programadas atividades culturais, oficinas gourmet e atividades no espaço Criar Marajoara. A arquitetura típica marajoara ganhará forma com a edificação de uma vila de casas de palafitas, que estará em exposição no acesso à Praça das Águas.

Dentre os resultados esperados pelo Governo Federal estão a melhoria do IDH da região, atrair investimentos, promover o roteiro turístico e a cultura marajoara, além de promover ações comerciais.

Entre o portfólio de investimentos, estão oito projetos a serem executados no Marajó serão fomentados na exposição com o objetivo de atrair investimentos. A estimativa é de que, juntos, possam receber cerca de R$ 15 milhões em recursos – que seriam voltados para a organização e fortalecimento da cadeia produtiva de açaí, da criação de búfalos, no apoio a criação de animais pelos povos e comunidades tradicionais e na produção de alimentos, na geração de energia verde (eólica), no combate à desnutrição infantil e no cultivo de peixes.

Há expectativa também de apresentar a investidores internacionais, projetos que visam melhorar a infraestrutura local, como o projeto do Anel Rodo-Hidroviário e da Ponte Marajó (Belém-Marajó Macapá-Oiapoque), que será um grande vetor de desenvolvimento regional e expansão social e econômica da região.

Com ligação das cidades de Barcarena-Ponta das Pedras até o município de Afuá, a rodovia terá 295 quilômetros de extensão e objetiva a conexão do arquipélago com o resto do País por via terrestre. Será a principal obra de infraestrutura apresentada em Dubai.

“O projeto deste Anel Rodo-Hidroviário, que inclui a Ponte Marajó, e que ligaria a Belém, Macapá e Oiapoque, é uma obra essencial para a formação do maior Anel Viário da Região Norte do Brasil. Será um grande vetor de desenvolvimento econômico regional, além de garantir mais acesso a direitos para toda a população local”, avaliou a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, responsável pela coordenação do Programa Abrace o Marajó.

A ideia dessa ligação rodoviária já tem sido trabalhada pelo setor produtivo paraense, mas esbarrado nos recursos necessários. O projeto agora foi incluído nas iniciativas do Governo Federal para a região, apos apresentação da proposta pela Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa).

“O Marajó é o maior arquipélago flúvio-marítimo do planeta, banhado pelo Oceano Atlântico e pelos rios Amazonas e Tocantins. Tem lindas paisagens naturais com seus campos alagados, belas praias, aliado à rica fauna, trilhas ecológicas e fazendas centenárias de criação de búfalos. É um cenário único no mundo e que merece ser preservado e melhorado. É por isso que estamos atrás de parceiros para acelerar o processo de qualificação do turismo na região”, apontou a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

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