Pilotos denunciaram torres ilegais na região do acidente de Marília Mendonça
Nos últimos três meses, dois pilotos fizeram notificações no sistema oficial da Aeronáutica, com alerta sobre os riscos de antena e torre de energia, sem iluminação, próximo ao aeródromo de Caratinga (MG).
Os relatos oficiais constam no sistema público do Departamento de Controle Espaço Aéreo (DECEA), da Aeronáutica. As informações foram publicadas pelo portal UOL.
A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) informou, em nota, que o avião em que estava Marília Mendonça se chocou com fios de alta tensão na região próxima onde ele caiu. Testemunhas confirmaram ter visto o choque.
Os relatos dos pilotos foram feitos no quadro de avisos aos aeronavegantes, o chamado Notam (que é um documento para divulgar, de forma antecipada, informação de interesse direto e imediato à segurança, regularidade e eficiência da navegação).
A primeira notificação, de 6 de julho, cita que há um obstáculo (antena). Para isso, ele usa os termos “NEG LGTD”, que quer dizer um objeto de forma não autorizada e não iluminada. O relato diz, ainda, que isso viola o plano básico de zona de proteção. A notificação ainda traz as coordenadas exatas.
A segunda notificação, de 13 de setembro, também cita “obstáculo montado (torre)” e traz os mesmos termos.



