
Há uma semana, a Justiça do Trabalho proibiu as escolas da rede privada de ensino de todo o Estado de convocarem os professores de volta às aulas presenciais. A decisão foi tomada na segunda-feira, dia 5, pela juíza substituta Dirce Cristina Furtado Nascimento, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), que atendeu pedido formulado pelo Sindicato dos Professores da Rede Particular no Estado do Pará (Sinpro/PA).
A suspensão vale por trinta dias, desde o dia 5 de abril até 4 de maio, sob pena de multa diária de R$ 500 por professor, por dia útil trabalhado de descumprimento de quaisquer das medidas deferidas, a ser revertida para cada trabalhador mantido em trabalho presencial.
Baseada nessa decisão, a escola Physics, em Belém, e não podendo ter professor na escola, presencialmente, burlou a decisão judicial, tendo as crianças na escola e deixando o professor transmitir as aulas da casa deles. O retorno presencial às aulas nessa escola está previsto para a terça-feira, 13.
A pergunta é: as crianças podem ficar expostas ao coronavírus, assim como a equipe técnica, monitores e estagiários? E os professores só não estão presentes em sala de aula, por força de uma decisão judicial? É hipocrisia e falta de cuidados que chama, é?
Veja o comunicado:




