Dilma Rousseff recusa a oferta de vacina feita pelo governador João Doria

Nesta quinta-feira, 21, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou em suas redes sociais que recusou o convite do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para ser vacinada contra a Covid-19, e irá esperar a sua vez.
Em nota, a ex-presidente agradeceu ao governador de São Paulo e se justificou: “Diante das circunstâncias, tenho o dever de recusar a oferta, por razões éticas e de justiça”. Ela também ressaltou que é “inaceitável ‘furar a fila’, que deve ser estritamente respeitada por todos os brasileiros”.
Veja a postagem aqui:
“Neste momento, considero imprescindível que sejam atendidos, de acordo com o Plano Nacional de Vacinação, primeiramente os trabalhadores da área da saúde que estão na linha de frente da luta contra a Covid-19, além dos idosos que vivem em asilos e o grupo de idosos brasileiros mais expostos ao risco de adoecer gravemente ou morrer. Aguardarei pacientemente a minha vez e quero adiantar que já estou com o braço estendido para receber a Coronavac”, disse ela.
O governador paulista estendeu o convite a outros ex-presidentes, como Lula, José Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Michel Temer e por último Fernando Collor, que deve ser comunicado em breve.
Dilma ainda enalteceu o trabalho dos epidemiologistas, biólogos, infectologistas, pesquisadores e servidores do sistema SUS, em especial da Fiocruz e do Butantan.
“Por fim, reconheço e saúdo a solidariedade e a atitude humanitária do governo chinês, que proporcionou a parceria entre o Estado São Paulo/Butantan e o laboratório Sinovac para a importação e a fabricação das vacinas em nosso país. É uma vitória da cooperação entre os povos e da ciência e uma derrota do negacionismo”, escreveu Dilma na postagem.
Fonte: Hugo Gloss



