Fatos surreais acontecem no Pará. Claudomiro Gomes (PSB), prefeito de Altamira, ao chegar para o expediente na segunda-feira, 4, encontrou armários, pastas e computadores vazios na sede da Prefeitura. Não sabe quantos funcionários terá que pagar, nem se estão com os salários em dia e muito menos quanto consomem da receita municipal, e se há algum dinheiro em conta.
Terá que fazer buscas para descobrir que convênios estão em execução e outras obrigações que cabe à prefeitura cumprir.
O alcaide anterior, Domingos Juvenil (MDB), não fez a transição, ignorando até ordem judicial nesse sentido, e levou todos os documentos públicos consigo, para lugar incerto e não sabido.
Réu em dezenas de processos por irregularidades tanto como presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) quanto como prefeito, Juvenil conseguiu se reeleger em 2016 pela demora dos Tribunais de Contas em julgá-lo definitivamente e inseri-lo no rol dos inelegíveis.
Recentemente preso na operação “Prenúncio”, da Polícia Federal, no dia 25 de novembro de 2020, e solto no dia seguinte após pagar fiança, zomba da lei. O Ministério Público e o Judiciário precisam agir.
Fonte: blog Uruá Tapera (de Franssinete Florenzano)