Rio de Janeiro terá primeiro réveillon virtual com palcos espalhados em locais privados
Uma das festas mais esperadas por cariocas e turistas, o réveillon do Rio de Janeiro terá um gostinho diferente este ano. Por causa da pandemia da Covid-19, a tradicional queima de fogos nas praias da Zona Sul e em pontos do subúrbio da cidade não vai ser realizado. Mas a Riotur garante que mesmo com todas as restrições, a festa vai rolar, só que dessa vez apenas pela TV e a internet.
Na semana passada, a Prefeitura do Rio de Janeiro divulgou que a empresa SRCOM será a responsável pela organização do evento. E, segundo a Riotur, nesta semana começa o processo de escolha dos artistas e dos locais que receberão os seis palcos. Como são espaços privados ou que dependem de autorizações de órgãos federais, nenhuma locação ainda foi divulgada.
Locais – Fontes da Riotur, porém dizem que espaços como o Cristo Redentor e o Forte de Copacabana estão entre os possíveis endereços para os palcos. A previsão é de que sejam cerca de 15 artistas distribuídos por esses espaços, todos eles em local privado de acesso restrito, portanto sem a presença de público.
Segundo Fabrício Villa Flor, presidente em exercício da Riotur, todo o projeto será custeado integralmente pela iniciativa privada, sem a necessidade de aporte público, e foi desenvolvido para ser acompanhado de casa, por meio da televisão e das mídias digitais, visando a proteção da saúde do público:
“Esse novo modelo do Réveillon Rio 2021 reflete a responsabilidade social seguindo as normas estabelecidas pelo Gabinete Científico e, além disso, carrega uma atmosfera de renovação e reflexão para o novo ano”, disse Fabrício.
Fabrício acrescenta que a tradicional queima de fogos está completamente descartada para a virada deste ano. Mas no lugar da pirotecnia, o público poderá conferir um show de luzes e projeções inédito, com iluminação em diferentes pontos da cidade do Rio, além de uma integração, também inédita, com outras cidades do estado do Rio.
A direção artística do evento fica, pela 13ª vez, por conta do cenógrafo Abel Gomes. Ele também foi o responsável pela cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
“Temos um imenso desafio pela frente que é o de criar um novo conceito ajustado a uma realidade totalmente distinta, mas, ainda assim, tenho certeza de que vamos emocionar as pessoas sem colocar ninguém em risco”, promete Fabrício Villa Flor.
Evento – Informações obtidas pela reportagem dão conta que o evento terá um palco principal, que além de receber os cantores, também abrigará o apresentador da festa. Será deste endereço, ainda não confirmado, que ele chamará os shows dos artistas nos outros locais da cidade.
A ideia é que os palcos auxiliares recebam dois cantores. Ainda está prevista para a festa virtual uma homenagem às vítimas e aos profissionais que estão trabalhando no combate da pandemia da Covid-19.
Fonte: Extra