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TSE define regras sanitárias para as eleições municipais de 2020

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luís Roberto Barroso, concedeu entrevista coletiva, na terça-feira, 8, para apresentar o Plano de Segurança Sanitária para as Eleições Municipais de 2020. A votação vai ocorrer no dia 15 de novembro, em primeiro turno, e no dia 29 do mesmo mês, em segundo turno, onde houver.

Medidas sanitárias – As novas medidas sanitárias foram feitas para respeitar as regras sanitárias impostas pela pandemia de Covid-19 (Sars-Cov-2). Entre as principais mudanças está o uso obrigatório de máscara na hora da votação, o horário estendido com o objetivo de evitar as filas, além do uso de canetas próprias para cada eleitor.

“O objetivo é proporcionar o mais alto grau de segurança”, afirmou Barroso ao apresentar as novas regras.

Todas as seções eleitorais vão ter álcool em gel para limpeza das mãos dos eleitores antes e depois da votação. Os mesários receberão máscaras e álcool em gel para proteção individual.

Caneta – Além da máscara, que será obrigatória, cada eleitor deve levar sua própria caneta para assinar o caderno de votação e levar anotados os nomes e números dos candidatos para votar o mais rápido possível. Foi feita a indicação também para que, se possível, se evite levar crianças na hora de votar.

Para garantir maior segurança, nos locais de votação, o eleitor será orientado a manter uma distância mínima de um metro de outras pessoas e evitar qualquer contato físico.

Na hora da votação, a distância entre o eleitor e o mesário também deve ser respeitada. 

“Essas são as medidas nós tomamos para conciliarmos esse rito vital para democracia que é a realização das eleições, com a produção da saúde da população”, disse Barroso.

Novo horário – Uma importante novidade é que, nesta eleição, o tempo de votação foi estendido em uma hora. Dessa maneira, ele vai começar mais cedo, das 7h às 17h. Porém, o horário das 7h às 10h é preferencial para maiores de 60 anos, para evitar um contato muito grande entre o grupo de risco e pessoas que não pertencem ao grupo de risco.

Os eleitores com deficiência visual vão poder ouvir o nome do candidato após digitar o número correspondente na urna pela primeira vez nas eleições deste ano.

Até as eleições de 2018, a urna emitia mensagens pré-gravadas, indicando ao eleitor com deficiência visual o número digitado por ele, o cargo para o qual votou e instruções sobre as teclas da urna.

O novo recurso nestas eleições é chamado de sintetização de voz, uma tecnologia que transforma o texto em som. É como se, no lugar da máquina, houvesse uma pessoa lendo o conteúdo que está aparecendo na tela.

Fonte: Último Segundo

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