
Os termômetros de Cuiabá registraram o frio mais intenso do ano durante a madrugada desta sexta-feira (21), com 11°C, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Na terça-feira (18), a capital mato-grossense bateu recorde de calor de 2020, marcando 41,2ºC.
O frio repentino resulta da massa de ar frio que atinge todo o país e deve seguir pelo fim de semana. No sul do Brasil, a mudança do tempo provocou neve no Paraná e em Santa Catarina. Em algumas cidades, os termômetros marcaram temperaturas abaixo de 0°C.
No Centro-Oeste, além de Mato Grosso, o Inmet informou que um alerta de frio foi emitido para Mato Grosso do Sul, nos municípios que ficam nas regiões Sul e Sudoeste do estado, Pantanal, Centro-Norte e Leste do estado.
Na Serra Catarinense foi registrado -8,20ºC no Morro da Igreja, entre Urubici e Bom Jardim da Serra, por volta das 5h desta sexta. Árvores ficaram congeladas e houve geada ao amanhecer. No Paraná, até as 5h, a menor temperatura do estado era de -2,8ºC, em Palmas, na região sul, segundo o Simepar. Cascavel, na região oeste, também amanheceu com mínima negativa, de -1ºC.
Para se ter neve, a temperatura tem que estar negativa na nuvem e em todas as camadas do ar até chegar ao solo. Já a geada se forma quando a umidade congela na vegetação, parecendo uma capa de gelo.
Para a Grande Cuiabá, a mínima prevista para esta sexta-feira é de 12°C e a máxima de 21°C.
Conforme dados do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe), nesse sábado (22), a mínima para Cuiabá é de 10°C e a máxima de 27°C.
De acordo com o CPTEC/Inpe, não há previsão de chuva. A capital já está há mais de três meses sem registro de chuva.
Neste mês, a Defesa Civil emitiu alertas sobre a umidade relativa do ar, que chegou a ficar abaixo de 20%.
A pneumologista Keyla Maia reforçou que, com essa mudança rápida nas temperaturas, as crianças e os idosos são os mais vulneráveis e podem sofrer com as doenças respiratórias. Segundo ela, além dos agasalhos, é preciso que a população consuma alimentos que aumente a imunidade.
Fonte G1



