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79,2% das rodovias do Pará são péssimas, ruins ou regulares, diz pesquisa CNT

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou na última quinta-feira, 02, mais uma pesquisa que analisa as condições gerais das estradas brasileiras. O relatório avaliou 109.103 quilômetros de rodovias pavimentadas federais e estaduais.

Desse total, foram analisados 4.075 quilômetros no estado do Pará, representando cerca de 3,7% da malha rodoviária nacional pesquisada.

O resultado mostra que há ainda um longo caminho a ser feito para que a infraestrutura rodoviária do estado do Pará seja melhor.

De acordo com o levantamento da CNT, 79,2% da malha rodoviária pavimentada avaliada do estado apresentam algum tipo de problema, sendo consideradas regulares, ruins ou péssimas; e 20,8% da malha são consideradas ótimas ou boas.

Apenas 89 quilômetros de rodovias paraenses foram classificadas como ótimos, outros 757 quilômetros foram considerados bons, 1.522 km com nota regular, 1.084 quilômetros com nota ruim e 623 quilômetros estão em estado péssimo.

Em relação ao pavimento, 67,2% da extensão da malha rodoviária do estado avaliada apresentam problemas; 32,8% estão em condição satisfatória; e 1,2% está com o pavimento totalmente destruído.

No que tange a sinalização, 80,5% da extensão da malha rodoviária da região são consideradas regulares, ruins ou péssimas; 19,5%, ótimas ou boas; 20,9% da extensão está sem faixa central; e 25,5% não têm faixas laterais.

Quando se fala sobre a geometria das vias, 76,2% da extensão da malha rodoviária do estado apresentam algum tipo de problema e 23,8% estão ótimas ou boas. As pistas simples predominam em 98,0%. Falta acostamento em 48,6%
dos trechos avaliados e 77,0% dos trechos com curvas perigosas não têm sinalização.

A pesquisa identificou 213 pontos críticos no estado (183 trechos com buracos maior que um pneu). Todos esses problemas geram um aumento de custo operacional do transporte de 40,6%. Isso reflete na competitividade do Brasil e no preço dos produtos.

Além disso, em 2021, estima-se que haverá um consumo desnecessário de 45,9 milhões de litros de diesel devido à má qualidade do pavimento da malha rodoviária no estado. Esse desperdício custará R$ 202,34 milhões aos transportadores.

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