O projeto articulado pelo governo federal, o programa Aprender Conectado busca levar internet banda larga, rede wi-fi e kits de informática para escolas de todo o Brasil, proporcionando maior acesso à tecnologia e ao conhecimento. No entanto, um desafio significativo tem sido encontrado durante a sua execução, principalmente em regiões remotas do país. De acordo com dados obtidos pela Coluna, mais da metade das 1.059 escolas vistoriadas no Pará, equivalente a 68% delas, não possui sequer energia elétrica, o que tem comprometido a implementação do programa.
A iniciativa interministerial, em parceria com empresas privadas de telefonia, tem se esforçado para viabilizar soluções que garantam o fornecimento de energia elétrica nas escolas. No entanto, o desafio se torna ainda mais complexo devido à localização geográfica dessas instituições, muitas das quais só podem ser alcançadas por meio de embarcações, sendo o acesso terrestre praticamente inviável.
Além do Pará, a segunda fase do Aprender Conectado também visitou 968 escolas no Amazonas e 297 instituições na Paraíba, que enfrentam desafios semelhantes. Nas três regiões, a falta de energia elétrica nas escolas tem sido apontada como uma das principais barreiras para a efetiva implementação do programa, uma vez que a disponibilidade de energia é essencial para garantir o funcionamento de equipamentos e a conectividade necessária para o ensino remoto.