DENÚNCIA

Sem resposta da Sespa, médicos de Tucuruí recorrem ao MP para resolver problemas no Hospital Regional

Médicos do Hospital Regional de Tucuruí e Ministério Público do Estado (MPPA) participam de uma reunião virtual nesta quinta-feira, 9, às 15h, para discutir os diversos problemas enfrentados pela categoria desde que a gestão foi terceirizada. O Sindmepa já solicitou duas vezes audiência à Sespa para discutir o assunto, mas não obteve retorno.

Desde abril que a gestão do HRT foi terceirizada para a OS Instituto Diretrizes, que quarteirizou a contratação de mão de obra médica pela empresa Amaz Saúde. Em plena pandemia, os médicos do quadro clínico começaram a sofrer assédio e pressões para constituir pessoa jurídica para receber suas horas extras. O Instituto também passou a exigir uma carga horária maior do que a estabelecida entre os profissionais e o estado, por meio de acordo em vigor há 17 anos.

O Sindmepa enviou ofício no dia 19 de junho, endereçado ainda ao então secretário de saúde, Alberto Beltrame, para tratar dos problemas, mas o ofício foi arquivado na Sespa. No último dia 6, foi enviado novo ofício, desta vez endereçado ao novo titular da pasta, o delegado Rômulo Rodovalho Gomes.

Os 24 médicos concursados do HRT exigem que a Sespa assuma a remuneração dos servidores e seja considerado ilegal a constituição de pessoa jurídica, uma estratégia “que burla a legislação e sonega direitos trabalhistas como férias e 13º salário”, aponta o Sindmepa.

Na reunião de amanhã, convocada pelo MPPA, será esclarecida se a nova forma de gestão pode causar danos ao atendimento no hospital, a partir da mudança de gestão.

Fonte Ascom Sindmepa

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