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Ministério da Saúde aponta que nenhuma criança ou adolescente morreu depois de vacina contra covid-19

Nenhuma criança ou adolescente na faixa etária de 5 a 18 anos morreu no Brasil por causa da vacinação contra a covid-19. A informação foi publicada na última terça-feira, 26, em um boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.

O documento analisou 38 casos de mortes com suspeitas de relação com a Coronavac (dois casos), do Butantan, e com o imunizante da Pfizer (36 casos). Os casos foram relatados por Estados e municípios para investigação pelo e-SUS Notifica, plataforma de vigilância para comunicação de eventos adversos.

Nas semanas compreendidas entre março de 2021 e outubro de 2022, foram registrados 3.463 casos de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) na faixa etária de 5 a 18 anos de idade. Desses, 87,9% (3.044) foram considerados não graves e 12,1% (419) graves. Dentre as graves, municípios e Estados brasileiros identificaram 1,1% (38) de casos que terminaram em mortes, o que equivale a uma incidência de 1,32 óbitos a cada um milhão de doses de vacinas aplicadas no grupo de crianças e adolescentes.

Inconsistência – Desses 38 casos, 23 foram considerados pelo Ministério da Saúde coincidência ou com inconsistência. Outros 13 foram encerrados como inclassificáveis pela ausência de dados na investigação. Os outros dois casos de óbitos restantes apresentaram dados de investigação conflitantes para estabelecer relação causal com a vacina da Covid-19.

“O intervalo de tempo entre a vacinação e o início do evento teve uma mediana de 30 dias, variando entre 0 e 352 dias, onde quatro eventos ocorreram com mais de 30 dias após a vacinação, evidenciando uma relação temporal inconsistente de acordo com a classificação de EAPV”, informa o documento do Ministério da Saúde, evidenciando que alguns dos óbitos relatados por Estados e municípios fugiam até da temporalidade causal necessária entre a vacinação e os problemas de saúde surgidos.

A vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos foi aprovada em 11 de junho de 2021 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apenas com a Pfizer. Já a imunização de crianças de 5 a 11 anos foi liberada em dezembro do ano passado.

Fonte: Jovem Pan

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