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VALE: Minério de Parauapebas só tem mais 16 anos

Em seu balanço apresentado à Bolsa de Valores de Nova York, a mineadora Vale afirmou que as minas da Serra Leste, em Parauapebas, só possuem vida útil até 2038.

A informação de que o minério das principais reservas de Serra Norte (N1, N2, N3, N4 e N5) se esgota em menos de 20 anos não é novidade, mas ainda encontra céticos ao assunto, inclusive gestores municipais.

A depender do ritmo de lavra, o fim do minério em Parauapebas pode ser antecipado.

Segundo a Vale, “as minas de Serra Norte estão em operação desde 1984 e estão sendo expandidas lateralmente e em profundidade, com a lavra simultânea de mais corpos minerais”.

A empresa diz que foram implantados nas cavas britadores para processamento do minério bruto, com correias transportadoras para reduzir a distância de transporte, e revela que possui planos para instalação de novos britadores com o mesmo objetivo. “Em 2021, começamos a operar caminhões autônomos. A implantação de caminhões híbridos elétricos está prevista para operar em 2023. Além disso, há projetos em estudo para implantação de britadores semimóveis com correias transportadoras para os resíduos”, anuncia a Vale. Tais tecnologias devem otimizar a lavra de minério na Serra Norte de Carajás e acelerar a exaustão da principal fonte econômica de Parauapebas.

De acordo com a multinacional, o volume de minério de ferro medido, provado e provável já localizado dentro de Parauapebas é de 1,59 bilhão de toneladas, a um teor de pureza de 65,8%. A título de comparação, o volume de minério existente na Serra Sul, dentro de Canaã dos Carajás, é de 4,273 bilhões de toneladas, quase três vezes mais, e com teor semelhante.

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