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Filho de escrivã da Polícia Civil é morto em operação da PF após ser confundido com traficante em Belém

Família afirma que jovem de 24 anos, estudante de Educação Física, não era alvo da ação; operação investiga esquema bilionário de tráfico internacional e lavagem de dinheiro.

O bairro do Jurunas, em Belém, foi palco de uma tragédia nesta quarta-feira (8), durante a Operação Eclesiastes, deflagrada pela Polícia Federal. O estudante de Educação Física Marcello Carvalho, de 24 anos, filho da escrivã da Polícia Civil Ana Suellen Carvalho, foi morto a tiros ao ser supostamente confundido com um dos alvos da ação policial.

Segundo familiares, Marcello não tinha envolvimento com atividades criminosas e estava a caminho de uma atividade de rotina quando foi atingido. O episódio ocorreu na Rua dos Mundurucus, próximo à Travessa Carlos de Carvalho, por volta das primeiras horas da manhã.

A Polícia Federal informou que a operação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro, que teria movimentado mais de R$ 1 bilhão, de acordo com relatórios do COAF. Ao todo, foram cumpridos 19 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão, além do bloqueio de bens e contas que podem chegar a R$ 1,5 bilhão.

Amigos, vizinhos e familiares estão revoltados com o ocorrido e cobram explicações das autoridades. A Corregedoria da Polícia Federal deve abrir investigação interna para apurar as circunstâncias da morte do jovem.

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